segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Memes e Educação

Já imaginou criar MEMES que podem ser utilizados com objetivo de aprendizagem? E você deve estar pensando, onde entra a educação com este memes?

Ao incorporar os memes numa atividade, o professor traz para sala de aula recursos para uma aula de artes, de interpretação, criando histórias, etc. com os memes que são utilizados durante momentos em que os alunos não estão no ambiente escolar. É um recurso que pode ser utilizado de forma dinâmica e atrativa. Imaginem uma aula de segurança de laboratório (Química), os memes poderiam interpretar dois estudantes manuseando soluções, e um deles mistura soluções que são altamente reativas, qual a imagem refletiria essa situação? Os memes trariam uma descrição de segurança de laboratório, agregado a uma parte cômica. Portanto, pode ser incorporado como uma estratégia de ensino.

Veja um exemplo:



E você, o que acha? Os memes podem contribuir para o ensino e aprendizagem?

Imagem disponível em: Google
Fonte: Ensinotec.com


domingo, 13 de janeiro de 2013

O Blog na Educação



Você pode criar um diário eletrônico reflexivo para… 

Refletir sobre suas próprias experiências docentes. Ter um registro sobre experiências de capacitação docente. Escrever a descrição de uma unidade específica de ensino. Descrever o que funcionou para você na sala de aula, assim como o que não funcionou. Fornecer alguma dica de ensino para outros docentes. Escrever o que você aprendeu com outro professor. Explicar os insights que você tem a partir do que acontece na sala de aula. Compartilhar idéias de atividades de ensino ou jogos de linguagem para uso em sala de aula. Fornecer dicas de “como fazer” no uso específico de tecnologias em sala de aula, descrevendo como você usou determinadas tecnologias em sua classe. Explorar assuntos importantes sobre ensino e aprendizagem.

Você pode iniciar um blog da classe para…

Postar mensagens sobre informações úteis tais como calendário, agenda de eventos, tarefas de casa e etc. Postar tarefas baseadas na leitura de referências recomendadas, e solicitar aos alunos que respondam em seus próprios blogs, criando um tipo de portfólio de seus trabalhos. Comunicar-se com pais se você está ensinando numa escola elementar. Postar desafios para a escrita. Fornecer exemplos de trabalho em sala de aula, de atividades de vocabulário, ou de jogos gramaticais. Fornecer exercícios de leitura on line para que seus alunos leiam e “reajam”. Reunir e organizar recursos da Internet para cursos específicos, fornecendo links para sites apropriados assim como informações sobre sua relevância. Postar fotos e comentários sobre atividades em classe. Convidar os alunos a comentarem ou postarem mensagens sobre determinados assuntos com o objetivo de lhes dar “voz” por meio da escrita. Publicar bons exemplos de redações dos alunos. Expor produtos de arte, poesia e histórias criativas dos alunos. Criar um site de ensino dinâmico, postando não somente assuntos relacionados com atividades da classe, mas também atividades, tópicos de discussão, links com informação adicional, informação sobre tópicos que os alunos estão estudando, leituras para inspirar a aprendizagem. Criar círculos de literatura. Criar clubes do livro on line. Fazer uso do comentário para que os alunos publiquem mensagens sobre tópicos utilizados no desenvolvimento de habilidades lingüísticas. Solicitar aos alunos para eles criarem seus próprios blogs individuais do curso, onde postarão suas próprias idéias, reações e trabalhos escritos. Postar tarefas para levar em frente aprendizagens baseadas em projetos. Editar jornais de classe, usando artigos escritos por alunos, assim como fotos que eles possam ter produzido. Linkar sua classe com outra classe em qualquer lugar do mundo.

Você pode encorajar seus alunos (seja em seu blog, seja por encorajamento via comentários nos blogs individuais deles) a publicarem… 

Suas reações a questões intelectualmente instigantes. Suas reações a fotos que você tenha postado. Diários pessoais. Resultados de investigações que eles tenham realizado sobre um tópico do programa. Suas idéias e opiniões sobre tópicos discutidos em classe.

Você pode incentivar seus alunos a criarem blogs para...
Aprender sobre blogs. Completar tarefas de redação. Criar um portfólio sobre sua produção escrita. Expressar suas opiniões a respeito de tópicos que estão estudando. Escrever comentários, opiniões, ou questões sobre o noticiário dos jornais ou assuntos de interesse pessoal. Discutir atividades e dizer o que pensam sobre elas (Você, professor, pode aprender muito com isso!). Escrever sobre tópicos do programa de estudos, utilizando o novo vocabulário aprendido assim como novas expressões idiomáticas. Mostrar suas melhores redações.
Você também pode solicitar à classe para criar um blog comunitário para…

Completar trabalho de projeto em pequenos grupos, designando para cada grupo uma tarefa diferente. Expor produtos de aprendizagens baseadas em projeto. Completar uma WebQuest.

Imagem disponível em: Google
Original: “Ways to use weblogs in education”, encontrado originariamente em http://anvil.gsu.edu/EduBlogInsights/2004/10/04. , site hoje desativado. Tradução e adaptação: Jarbas Novelino Barato, São Paulo, 2005)

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

O TWITTER NA NOVA EDUCAÇÃO


Um olhar crítico sobre os recursos tecnológicos disponíveis deve ser uma prática permanente na nova Educação


Twitter é uma ferramenta de microblogging que permite a troca de mensagens, com até 140 caracteres. Provavelmente, você já leu esta definição em dezenas e dezenas de artigos. Muitos deles ensinando como redigir o conteúdo a ser compartilhado; outros questionando as funcionalidades desta rede social. 


A nova Educação, calcada principalmente nos elementos humanos e na real troca de experiência, exige um planejamento preciso. Dessa forma, um olhar crítico sobre os recursos tecnológicos disponíveis deve ser uma prática permanente. Portanto, entender as funcionalidades e sua essência é requisito básico. Caso contrário, não se tem eficácia. Parece óbvio, mas poucos fazem desta forma! 


Na maioria das vezes, no Twitter, mensagens sem propósitos povoam as páginas; usuários seguem outros sem qualquer critério; e links são postados sem acrescentar conteúdo. Na área de Educação, por exemplo, é comum lermos mensagens questionando a qualidade do ensino ("O ensino no Brasil tem qualidade?") ou defendendo a sua importância ("Educação é fundamental"). Mas poucas apresentam soluções ou caminhos a serem seguidos para obter resultados significativos. Talvez isso ocorra porque poucos conhecem a verdadeira utilidade das ferramentas sociais: propagar discussões e, ao mesmo tempo, oferecer elementos para o aprimoramento contínuo. 


Neste contexto, as poucas ações sérias e de qualidade merecem destaque. O Colégio Bandeirantes, por exemplo, utiliza o Twitter para divulgar informações dos departamentos, curiosidades e convites. Com mais de 500 seguidores, o @colband, além de noticiar informações institucionais, segue especialistas e repassa para os alunos as últimas tendências. 


Com uma proposta clara ("o nosso propósito de formação integrada valoriza o desenvolvimento de potencialidades intelectuais e afetivas dos nossos alunos"), o Twitter do Colégio Bandeirantes foi estruturado após muito planejamento e é decorrência de uma ampla pesquisa da instituição para a escolha do conteúdo a ser propagado. O resultado: alunos seguem, propagam as informações divulgadas pelo @colband e têm a oportunidade de enviar mensagens diretas para o Twitter, tirando dúvidas e fazendo considerações. 


Outras instituições de ensino também estão se relacionando de forma efetiva no Twitter - embora com mais timidez do que o @colband: Parthenon (@tparthenon), com 157 seguidores; Bilac (@colegiobilac), com 90 seguidores; e Dante Alighieri (@colegiodante), com 270 seguidores. 


No Brasil, ações eficazes como estas e do Colégio Bandeirantes são muito limitadas. Já no exterior, são mais evidentes. Além dos colégios aderirem à ferramenta para propagar informações, os próprios alunos estão sendo incentivados a utilizá-la. O The Guardian noticiou, recentemente, que ensinamentos relacionados ao Twitter farão parte do currículo das escolas primárias do Reino Unido. 


No Brasil, essa revolução deve demorar para acontecer. Por aqui, começou, recentemente, o debate de estudos antigos, como, por exemplo, o "Can we use Twitter for educational activities?" ("Podemos usar o Twitter para atividades educacionais?", em português). Detalhe: o documento foi lançado pelas pesquisadoras Gabriela Grosseck e Carmen Holotescu em 2008, atestando, de certa forma, a falta de agilidade brasileira. 


O estudo defende, por exemplo, a necessidade de se twittar dentro das salas de aulas, promovendo a rápida discussão de temas, e reforça a necessidade do Twitter ser utilizado como ferramenta educacional. Outras dicas interessantes: compartilhamento de vídeos de aprendizagem; reenvio de tweets interessantes e divulgação de mensagens com os links do site, blog ou podcast da instituição de ensino. 


Não esqueça: faça enquetes, abra discussões, troque experiências com os alunos e aproveite a oportunidade para despertar o senso crítico e o poder de síntese dos discentes - uma das competências mais privilegiadas hoje no mercado de trabalho. 


Mais importante do que divulgar informações é fazer com que a mensagem seja compreendida de forma clara, simples e sintética! No próximo artigo, falaremos sobre as outras ferramentas que discutem as novas tecnologias aplicadas à Educação. Enquanto isso, explore o NING. Lá, há comunidades interessantes sobre Educação, novas tecnologia e inclusão digital. Aproveite! 

Imagem disponível em: http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/twitter-educacao-507544.shtml


segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Redes sociais na escola: Por que não? Por que sim?




Clique no link abaixo e veja a seguir uma apresentação incrível sobre os prós em relação ao uso das Redes Sociais na escola. Qual sua opinião? ;)
Imagem disponível em: tumblr.com

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Parece Facebook, mas não é: são as redes educativas


Serviços ganham força nos Estados Unidos e desembarcam no Brasil. Professores e alunos podem fazer quase tudo ali, desde que seja educativo


Você conhece o Edmodo?

Seus usuários trocam mensagens, compartilham fotos e comentam atividades recentes. Até parece o Facebook, mas não é. Nesse território, os usuários têm um único assunto: educação. São as chamadas redes sociais educativas. Elas funcionam como uma rede social virtual, mas são mais seguras – o que agrada professores e escolas – e tornam o aprendizado mais interessante para a geração que já nasceu conectada à internet. Além disso, permitem aos pais dar uma espiadinha na rotina escolar dos filhos. "Queremos tornar a escola mais colaborativa, divertida e social", diz Shivanu Shukla, fundador da Teamie, uma rede nascida em Singapura que já mira o mercado brasileiro.

Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/parece-o-facebook-mas-nao-e

Youtube vira ferramenta de ensino nas escolas!

                                            Disponível em tumblr.com


A seguir, veja o relato de um professor acerca de sua experiência educativa envolvendo o Youtube 


Antenados nesta nova ferramenta no ensino, o professor de história do Colégio Kepler, de Uberlândia (MG), Aluísio Brandão acrescentou às aulas de história um toque virtual. “Decidi trabalhar minha disciplina com os alunos do ensino médio por meio da internet, especificamente o youtube, por ser um instrumento que faz parte do universo e da linguagem do aluno e, por isso, tem maior aceitação por parte deles”, conta o professor do Colégio Kepler.

Ainda segundo Aluísio, o ponto forte do trabalho é a interatividade, pois o material é produzido dentro da escola, mas pode, através da internet, ser levado ao conhecimento público. “Alguns vídeos chegaram a ter 100 visitas, o que nos surpreendeu, pois esperávamos que as postagens fossem acessadas por pais, alunos, docentes e amigos, não mais que isso", explica.


Os alunos do ensino médio, que participaram do trabalho, receberam apenas uma recomendação: o tempo do vídeo deveria ser entre 3 e 5 minutos, ficando livres para escolher os temas, as abordagens e o método de elaboração e filmagem. Maias, Era Vargas e o Renascimento foram os assuntos eleitos. “Quis, além de otimizar e promover melhorias ao sistema de ensino, incentivar a criatividade e deixá-los descobrir que não há limites para a criação”.



sábado, 8 de dezembro de 2012

8 razões para usar o Youtube em sala de aula!

O uso de recursos tecnológicos que estão presentes no dia a dia dos alunos pode ajudar a aproximá-los dos temas tratados em sala, além de servir como estímulo para o estudo. Descubra como o Youtube pode ajudar você a produzir vídeos e planejar aulas mais dinâmicas e interessantes para seus alunos!



1- Oferecer conteúdos que sirvam como recursos didáticos para as discussões em aula
Incentive os estudantes a participar das aulas compartilhando com eles vídeos que serão relevantes para o contexto escolar. Desde que bem selecionados, os conteúdos audiovisuais podem mostrar diferentes pontos de vista sobre um determinado assunto, fomentando os debates e discussões em sala.


2- Armazenar todos os vídeos que você precisa em um só lugar
Se você ainda não é um usuário do Youtube, basta criar uma conta na rede (gratuitamente) para ter acesso às listas de reprodução (playlists). Elas permitem que você organize seus vídeos favoritos em sequência. Um usuário não precisa selecionar apenas vídeos publicados por ele, ou seja, a playlistde um professor pode conter vídeos publicados por outros membros do Youtube. Outra vantagem de organizar os vídeos em listas é que quando um vídeo termina, o próximo começa sem que sejam oferecidos outros vídeos relacionados, mas que não interessam ao seu propósito didático naquele momento. Ao selecionar o material que será visto pelos alunos, você pode garantir que o conteúdo hospedado em seu canal seja confiável, pois ele passou pela sua curadoria.


3- Montar um acervo virtual de seus trabalhos em vídeo
Com uma câmera fotográfica, um celular ou uma câmera de vídeo simples, você pode capturar e salvar projetos e discussões feitas em sala de aula com seus alunos. Com esses registros da prática pedagógica você terá em mãos (e na rede) um material rico, que pode servir como base para uma análise crítica de seu trabalho e dos trabalhos apresentados por seus alunos. Os registros ainda viram material de referência para toda a comunidade escolar, pois qualquer vídeo armazenado no Youtube pode ser facilmente compartilhado entre os alunos e professores da escola e fora dela.


4- Permitir que estudantes explorem assuntos de interesse com maior profundidade
Ao criar listas de reprodução específicas para os principais assuntos abordados em sala, você cumpre o papel do mediador e oferece aos alunos a oportunidade de aprofundar os conhecimentos a respeito dos temas trabalhados nas aulas. Ao organizar playlists com vídeos confiáveis e relevantes, você permite que os estudantes tenham contato com os conteúdos que interessam a eles, sem que eles percam muito tempo na busca e na seleção de informações.


5- Ajudar estudantes com dificuldades
Você pode criar uma lista de reprodução com vídeos de exercícios para que os alunos resolvam no contraturno escolar. Esse material serve como complemento para os conteúdos vistos em sala e os estudantes podem aproveitá-lo para fazer uma revisão em casa dos assuntos vistos na escola.


6 - Elaborar uma apresentação de slides narrada para ser usada em sala
Você pode usar o canal de vídeo para contar uma história aos alunos e oferecer a eles um material de apoio que possa ser consultado posteriormente. Produza uma apresentação de slides narrada, com imagens que ilustrem o tema abordado e passe o vídeo em sala de aula.


7 - Incentivar os alunos a produzir e compartilhar conteúdo
Lembre-se: seus alunos já nasceram em meio à tecnologia. Por isso, aproveite o que eles já sabem e proponha que usem câmeras digitais ou smartphones para filmar as experiências feitas no laboratório de Ciências, para que desenvolvam projetos - como a gravação de um "telejornal" nas aulas de Língua Portuguesa, por exemplo - ou nas apresentações de seminários. O conteúdo produzido pelos estudantes também pode ser disponibilizado na rede - desde que os pais sejam comunicados previamente para autorizar a exibição de imagem dos filhos na rede. Tal ação pode incentivar os estudantes a participar de forma mais ativa das aulas.


8 - Permitir que os alunos deixem suas dúvidas registradas
Você pode combinar com seus alunos para que eles exponham as dúvidas no espaço de comentários do canal, logo abaixo dos vídeos. Assim, é possível criar ou postar novos vídeos sobre os assuntos sobre os quais os estudantes ainda têm dúvidas.



Fonte: Youtube para professores
Imagem disponível em: tumblr.com